- Toda a gente gosta de andar de bicicleta, mas nunca se pensa na
trabalheira que deu chegar ao que ela é hoje. Queres saber como foi?
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Tudo começou em 1817, quando o barão alemão Karl Draiss von Samerbronn
achou que estava mais do que na altura de se inventar um novo meio de
transporte.
Ele queria algo que fosse prático e divertido ao mesmo tempo. Assim, lá se lembrou de fazer a "máquina de andar".
- Arranjou duas rodas do mesmo tamanho, pô-las em linha (mas a
da frente não virava), acrescentou um guiador, juntou um quadro com um
selim e eis que surgiu a Draissienne (é o nome dele afrancesado, mas na altura era a língua francesa que dava cartas...).
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A ideia era a pessoa cavalgar em cima do quadro, montada no selim, e
impulsionar o aparelho empurrando-o com os pés (no chão) de forma a que
este avançasse. Pois é... Pedais era coisa que ainda não havia!
- Toda feita de madeira, esta "bicicleta" até gozou de uma certa popularidade ou, como se diz por aí, foi moda.
- Mas, como toda a moda que se preze, passou depressa. É que o
aparelho não era propriamente confortável, principalmente se fosse
conduzido fora de locais planos e em bom estado (imagina os rabiosques
da nobreza da época cheios de dores por causa da falta de suspensão da Draissienne!).
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Muitos anos se passaram até que, em 1865, um inventor francês teve a ideia de colocar pedais na roda da frente (roda dianteira).
- A nova e melhorada Draissienne foi então baptizado de "velocípede", mas popularmente era conhecido como o "agitador de ossos".
É que a sua combinação com as estradas calcetadas era tão desconfortável que dava a impressão de fazer tremer os ossinhos todos.
- Também dessa vez o velocípede conheceu a fama, chegando mesmo a existir pistas cobertas feitas de propósito se praticar.
- Cinco anos mais tarde, apareceu o primeiro aparelho feito
inteiramente de metal. A grande inovação foram as novas rodas com pneus
de borracha e longos raios que garantiam uma forma de transporte bem
mais macia que as anteriores.
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